Erasmo de saco cheio

O tremendão desabafou durante o show beneficente "Loucos Por Música" no Vivo Rio ontem à noite. Pela primeira vez Erasmo Carlos tocou e cantrou ao lado do Skank de Samuel Rosa.


Tenho um parênteses muito grande para abrir aqui, posso? O pessoal do SKANK estava irreconhecível. E eu não estou falando sobre preformance no palco ou coisa parecida. Tô falando de assessoria, atendimento e cordialidade. Conheço a banda e já entrevistei o Skank em algumas dezenas de situações no sul. Ontem, segundo a assessoria, eles foram pegos de surpresa pela equipe da Record que já estava "acampada" no camarim deles e por isso, eles acabaram cancelando o atendimento ao restante da imprensa.


Oras bolas... era muito fácil, só tirar a Record de lá e pronto. Mas essa versão não colou. O Samuel passou antipático por nós que estávamos na ante-sala dos camarins. Diferentemente do "tremendão", Erasmo Carlos. Fecha o parêntese!


A banda mineira fez uma participação no último CD de Erasmo: "Erasmo Convida 2". Porém, para o ano que vem, Erasmo deve lançar um CD só com inéditas. Quando perguntei a ele, numa entrevista exclusiva dentro do camarim, sobre fazer um CD acústico ele desabafou: "Quando o Eric Clapton lançou o estilo no mundo eu tentei fazer, mas não quiseram. Agora, depois que um monte de gente fez, e tem um monte de gente que ainda vai fazer, quem não quer mais sou eu! Pode esperar o meu acústico para daqui 150 anos", esbravejou. E vou dizer que ele ficou um pouco até irritado. Dentro do camarim estava um vídeo-repórter da MTV que ficou todo sem jeito. Depois ele ainda explicou que existe sim uma possibilidade de rolar: "só faço um projeto desses se for para inovar: que tal um acústico só com inéditas? Tô de saco cheio de tocar sempre as mesmas músicas... e só música velha!", sentenciou.


No palco ao lado do Skank, Erasmo incendiou a platéia com o hit "É Proibido Fumar". No mínimo engraçado. Mas valeu pelo desabafo. A matéria vai ao ar amanhã no Atualíssima, mas você vê primeiro aqui.