Jornalista, 31 anos, Paulo Sérgio desde sempre com uma única paixão: televisão. Profissionalmente aos 14 anos começou como câmera na TV Imagem, afiliada da BAND em Paranavaí (PR). Depois teve passagens como editor, diretor de imagens, operador de master, por emissoras como a TV Tarobá em Londrina, TV Bandeirantes de Curitiba. Até chegar ao posto de office-boy na RPC em Curitiba, afiliada da TV Globo e depois retornar, ao final da faculdade como trainee de editor-apresentador. Foi âncora do TJMS da TV Campo Grande (SBT) e apresentou o Tribuna na TV em substituição ao titular, Ricardo Chab - na TV Iguaçu (Grupo Paulo Pimentel/SBT).

Depois, uma volta de 180 graus: se transformou em repórter do extinto Falando Francamente de Sonia Abrão, também no SBT. Passados dois anos, e com as mudanças promovidas por Silvio Santos, Paulo encarou um programa diário numa tv local em Curitiba, era o início do "TUDO com Paulo Sérgio" que posteriormente passou a ser semanal na Record em Maringá.

Em 2005, Paulo entra na RedeTV! como repórter do "Bom Dia, Mulher" de Olga Bongiovanni. No mesmo ano é chamado para montar a nova equipe do TV Fama no Rio de Janeiro onde trabalhou por um ano e meio até ser convidado a participar do novo "Atualíssima" da BAND, apresentado por Rosana Hermann e Leão Lobo.


    sexta-feira, 4 de julho de 2008

    PANTANAL: Uma colcha de retalhos

    Nos dias em que fiquei no Paraná assisti muita televisão. Lá todo mundo vê o CQC, sabem até os nomes dos repórteres de cor; assistem "a novela da Rakelly" (Beleza Pura); curtem muito a Flora e a Donatela (A Favorita) e dão muita audiência para Pantanal.

    Confesso que assisti durante dias a fio a novela de Benedito Ruy Barbosa. Me lembrei de quando a novela passava. Não assistia em casa porque o sinal da extinta TV Manchete, que era retransmitido pela RIC (Rede Independente de Comunicação) era muito ruim na cidade. Porém, me lembro de algumas passagens.

    Agora, assistir no SBT é como ler um resumo longo de um livro para fazer uma prova. Você conhece a obra, vê alguns momentos, mas quando existem as emendas você acaba perdendo alguns trechos. No caso de Pantanal no SBT, é uma colcha de retalhos. Você vê que a edição é muito precária. Os sobe-sons estão sendo cortados abruptamente. Algumas sequencias muito bem dirigidas por Jayme Monjardim são sumariamente amputados, decepados... mas enfim... o patrão mandou editar três capítulos por episódio.

    E olha que até as sequencias de nudez estão sendo mutiladas. Mas, como o próprio Jayme disse, vale a pena ver uma novela que marcou época, fez história e é um primor. Me lembro de quando lia nas revistas que os atores tinham que passar horas sendo picados pelos mosquitos para gravar as cenas. Eram várias horas para uma novela quase toda gravada em externa. Esse talvez seja o segredo do sucesso. Um texto simples, sem rebuscar uma palavra, com personagens fortes e um pouco de magia. Se "Os Mutantes" está dando certo na Record com o mundo mágico de Tiago Santiago, Juma Marrua, a mulher-onça é uma das peças principais de Pantanal e o chamariz da audiência.

    Uma colcha de retalhos que vale a pena ver de novo.

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